Agora que não nos vemos e as nossas vidas correm pelos dias cada vez mais longínquas, sinto, às vezes, uma vontade enorme de te ver uma tarde, tomar café contigo, saber como vais… Agora que não nos vemos e nos perdemos aos dois, não penses que esqueci as tuas coisas. Guardo boas lembranças, e poemas que te escrevi (lembras-te?); guardo cartas e fotografias… E um lugar na minha alma, onde, se quiseres, sempre, sempre podes estar. Abel Feu, trad. de Joaquim Manuel Magalhães