Tudo que me alegra me entristece Nesta teia de conversas e dispersos O rosto do amigo é inconstante A ferida do tempo me consome Some o olhar por onde passa Não deixa marca nem abraço Rastro de saudade Qualquer laço Fere o sonho tal retrato Cai a chuva a pétala a tez São soluços de outono Carmins nativos violados Cida Sepúlveda