Shakespeare Sonnet 116 Let me
Shakespeare Sonnet 116
Let me not to the marriage of true minds
Admit impediments. Love is not love
Which alters when it alteration finds,
Or bends with the remover to remove:
O no! it is an ever-fixed mark
That looks on tempests and is never shaken;
It is the star to every wandering bark,
Whose worth's unknown, although his height be taken.
Love's not Time's fool, though rosy lips and cheeks
Within his bending sickle's compass come:
Love alters not with his brief hours and weeks,
But bears it out even to the edge of doom.
If this be error and upon me proved,
I never writ, nor no man ever loved.
William Shakespeare
(1564 - 1616)
Revelada mais esta realidade emergente, corro a experimentá-la, intimidada embora pela óbvia qualidade do que vi, desde a assumptio da Bomba Inteligente à graça frequente dos Marretas ou ao espírito penetrante da Coluna Infame. Do Abrupto, não falo, a conselho insuspeito de L. Wittgenstein, que provavelmente sabia (ele sim) do que falava.
Para quê este blogue? Para partilhar dúvidas, procurar transitórias certezas, para caminhar. Pelo menos, enquanto as coisas de que falo não são comidas pelo tempo que nos levará a todos, como Ovídio preveniu (em tempo), com óbvias desvantagens para a verdade,que, por ser filha de quem é, no dizer remoto de Áulio Gélio (com a devida vénia ao magister, sempre), nem por isso pode escapar ao que é mais inexorável do que tudo - do que a própria gravitas , que leva todos os planetas do sistema ao encontro final com o sol. Apocalíptica, eu?! Not in the least! Só atenta e complicada.
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Publicado em 12 de Maio de 2003