Não há a profundeza da alma contada como abismos, escuras fendas mortalhas não há a profundeza do corpo dita como segredos, escuros vãos escadas não há a profundeza da mão falada como arrepios que passam, escuras horas ásperas não há a profundeza da casa murmurada como peças fechadas, escuros sótãos fantasmas não há a profundeza das palavras gritadas como folhas soltas, escuras raivas transportadas. Pedro Du Bois