A suave castelã das horas mortas Assoma à torre do castelo. As portas, Que o rubro ocaso em onda ensanguentara, Brilham do luar à luz celeste e clara. Como em órbitas de fatias caveiras Olhos que fossem de defuntas freiras, Os astros morrem pelo céu pressago... São como círios a tombar num lago. E o céu, diante de mim, todo escurece... E eu que nem sei de cor uma só prece! Pobre alma, que me queres, que me queres? São assim todas, todas as mulheres. Alphonsus de Guimaraens