Guarda-te um pouco para o que vai sobrar-te para a rota inexistente que leva a toda parte. Guarda-te para a eloquência do som impronunciado, guarda-te para o silêncio do verbo desperdiçado. Guarda-te para o pranto do riso mais desatado, guarda-te para as cinzas do fogo mais atiçado. Guarda-te para a sequência da coisa mais terminada, guarda-te para o mistério que te espera além do nada! Elza Beatriz de Araújo