Converti-me num lago travessado por barqueiros sem destino, e, como uma altiva ave de rapina, solto-me em gritos e lanço o meu último gemido. Numa despedida efémera cruzo o mundo, alheia, a voar e das águas serenas que brotam dos meus olhos, acrescento ao universo mais um mar, onde iças as tuas velas e prossegues uma história que foi minha, a navegar. Ana Garrett