Vivemos sobre a terra. Apresento-te a nossa casa, os nomes que damos às coisas, as honras que nos são destinadas, este corpo de sangue e nervos. Sobre ele que julgamos vivo dizes minha razão. A da vida e a de outras coisas que se percebem. Os barcos retomam lentos o seu lugar em volta de um coração marinho. Como se morre aqui? João Miguel Fernandes Jorge