Registo
(gentileza de Amélia Pais)
fotografo contigo.
a figueira, a porta
que se abre
depois da muralha.
fotografo tudo –
a ingenuidade dos olhos
de quem segura
as asas (o espírito)
desta terra.
acompanho o corpo presente,
um algarismo na pedra
? sinais resguardando a casa.
o rosto desaparece com o tempo.
Os braços abrem
entre a tinta e a madeira.
o vento nasce
? no interior
do mundo
Ruy Ventura
Publicado em 6 de Agosto de 2010