Um livro aberto
Não há maior maravilha do que percorrer
as alturas estreladas, abandonar as lúgubres regiões da terra,
cavalgar as nuvens, subir aos ombros de Atlas,
e ver muito distantes, lá em baixo, as pequenas figuras
que vagueiam e erram, desprovidas de razão,
inquietas, no temor da morte, e aconselhá-las,
e fazer do destino um livro aberto.
Ovídio
Publicado em 20 de Setembro de 2010