O chiado das águas compõe cantigas ancestralmente perenes. Parece um segredar sem mágoas num renascer insistente. A correnteza reabilita-se brincando em cada queda e um frescor salpica, inebria e recompõe, o que perdemos nas encruzilhadas. Murmúrios espontâneos, cantam alegrias em cada pedra e despontamos em sonhos perdidos. O tempo é retomado num frescor, inebriando securas. Todo passado é presente, no gorjeio das águas inspiradas, reabilitando nossas vidas jogadas... Carlos Frydman