Percorro o território do teu corpo e um ninho, um pouso busca a boca cega salivando saliências e reentrâncias que dás e negas, tão cheia de graça, e és tão cheia de ninhos, só que pairas em páramos que esboças pelo teto quando descerro as portas que me trancam o coração, e o coração já voa também por outros páramos, por onde como soltos no espaço nós soltamos essas aves que em vão buscam um pouso. Affonso Félix de Sousa