(gentileza de Amélia Pais) Escuta meu Amor, quando eu voltar De tão longe, e avistar de novo o Tejo, O meu Restelo que em saudades vejo Como outra Índia a conquistar Quando a minha alma inquirida sossegar Este voo indomável, num adejo, E o amor e o céu e Deus, vivos num beijo, Iluminarem todo o nosso lar: Quando, meu Santo Amor, voltar o dia Do primeiro regresso, e a aleluia Madrugar tua alma anoitecida... Hás-de embalar-me sobre o teu regaço Arrolar, encantar o meu cansaço... E então será o meu regresso à Vida! Augusto Casimiro dos Santos