De súbito - uma pequena raposa, brincalhona, inunda com alegria o teu ferido coração Ela procura o teu rosto com o seu olhar singular, sabe que te identificas com ela na sua pose vagabunda Nessa mesma noite em que suspirei por ti, em que senti a falta do teu delicado despertar e ansiei pela lua que sabia de cor os nossos nomes Esse vidro estilhaçado e esquecido, o esquilo atrevido que fugiu - abandonando-nos tudo: a noite, e o vinho E quanto a mim - estou bêbedo de sede, tremo de desejo por ti - mas não há nenhuma raposa aqui para ser encontrada Al-ssadiq Al-raddi, versão de Luís Parrado