O alazão contempla os reflexos brilhantes do rio que submerge as suas patas no vau. E o cavalo crê que voa, que a aurora surge da sua garupa com as suas asas de cisne. Mas não levanta voo. Próximo está a árida orla que alcança vadeando. Mordisca a erva. Caem molhados os raios dos seus flancos sem asas. Hannes Pétursson, versão de Amadeu Baptista