Isso que eu digo vem tanto da terra quanto do mar. Do ventre da terra e do mar do ventre. Dia e noite sem repouso, palavras são postas sobre a têmpora, azul, frágil, da crosta terrestre. Assim que digo escrevo, talvez só seja preciso escutar que me inclino, estico a mão, coleto rochas e rochedos sonoros. Antoine Wauters, trad. Juliana Bratfisch