Dia
Enxugo o dia das tormentas. Acorrento a luz
em ocidentes. Não permito orientes no renascer.
O dia áspero entre dedos
em torpedos arremessados.
Descompassados. Pássaros
em voos desnorteados
rebatem espaços.
O dia árido em lembranças lança
oásis desproporcionados das ilusões
avantajadas em quimeras. Quem me dera
no dia anteriora chuva desfrutar
na luz incolor de nuvens carregadas.
O dia esperado se esvai
em contratempos
de atrasos e esperas.
Pedro Du Bois
Publicado em 15 de Novembro de 2014