O vigia
a vigia
a vigilância
o vigilante
no piscar dos olhos
o instante é tarde
o amor instalado
estala os dedos
o vigor dos corpos
o eterno
os vasos comunicantes
os amargos das especiarias
ao amor compete
saber antes agora depois
ao vigilante vigiar
as estradas e as saídas.
Pedro Du Bois
Vigias
Publicado em 14 de Maio de 2019