Questões clássicas Hoje tive um gosto particular que, de raro que é, me deixou encantada: todos sabemos como é fácil fazer conjecturas e como se torna difícil (e, por vezes, de todo impraticável) fazer com que as nossas expectativas sejam concretizadas pelo real. Tem, por isso mesmo, um especial sabor de vitória sobre as contingências do modus vivendi (a agenda mais para o cheia, as solicitações de toda a ordem que aparecem "extra catálogo", as coisas que correm menos bem) ver probabilidades transformarem-se em factos consumados, com um evidente saldo positivo, igualzinho ao que de melhor se imaginava. De que é que estou a falar? Do meu café com a Charlotte, claro! É bom ter na outra dimensão (real) algumas das pessoas com quem nos cruzamos na blogosfera, que assim passam a fazer parte do nosso espaço. Foi interessante ouvi-la sobre os gregos (antigos e modernos), saber que, para além de ter os múltiplos projectos que a sua inteligência permite, tem também a energia da bomba para os realizar. E falar de hybris e nemésis, de Todorov e Kristeva, de palavras e de sons. Receber dicas sobre livros que talvez nunca me viessem às mãos de outra forma. Ouvir outras vozes, por intermédio dela. AmAtA --------