Clássicos, formatações & outras opções Li por aí, ao cirandar na blogosfera, que a inefável Clara Ferreira Alves recomenda muito que se leiam os clássicos. A fonte que lhe sussurrou tão bom conselho também mo deu em tempo, com idêntica generosidade, e não é de importância menor (o conselho, obviously; sobre a fonte, nada a declarar). A questão, a meu ver, também é colocada com pertinência pela Bomba: a leitura dos clássicos é um dever e, as mais das vezes, um grande prazer, mas será que nos torna pessoas melhores (ou melhores pessoas, não estou certa)? Mas, ainda assim, o que se me afigura relevante é uma outra coisa: e se os clássicos se tornarem na única leitura, não se convertem em alienação, desfasamento, perda eventual de contemporaneidade? Ler os clássicos e os emergentes; ouvir os clássicos e os alternativos; evitar constrangimentos, baias, preconceitos, exclusão liminar. Ser o mais amplo possível no olhar. Ganhar em conhecimento, perder em arrogância, pose, rigidez. Arriscar. Recusar ser formatado. Até onde for possível com sentido. Isto é o que quero para o meu modus vivendi. Ana Roque --------