(Em) manutenção De que serve ao Partido Socialista (ou melhor, à própria democracia portuguesa) manter uma direcção inábil, desgastada por si própria e pelos seus actos impensados (alguns mesmo algo acéfalos), cheios de excessos e insinuações, onde falta a justa medida e o equilíbrio que devem pautar a acção (ao menos...) na esfera pública? Quanto tempo decorrerá até à indispensável renovação de liderança, de estratégia, de conduta política? Mau serviço este de tapar o sol com a peneira, gesto tão inútil quanto patético... quando se errou, paga-se o erro, na política como no resto da vida. Não há outro caminho, por mais voltas que se dê. E Ferro Rodrigues escolheu mal a forma de agir, de conduzir o PS, de se afirmar na oposição. Agora, é uma questão de tempo e de maior ou menor erosão da imagem. Dele, é claro; mas também do partido que, de maneira tão errada, mais do que conduzido, tem arrastado e deixado arrastar, inutil e insensatamente, com maiores prejuízos do que qualquer ataque desferido do exterior conseguiria produzir, estou em crer. --------