Fulgores Há uma pequena feira do livro quase a acabar, em Lisboa, no Mercado da Ribeira (10h às 24h, até dia 2, domingo); conhecendo-a de anteriores edições, passei e valeu a pena. Entre outros gostos, trouxe Ângelo de Lima, a quem ouvi citar há muito, então sem fazer ideia de quem se tratava, este homem que sabia ver e que, nascido em 1872, cultivou o simbolismo com originalidade. Nem que fosse somente por estas linhas, fazia-me falta o seu excesso: Olhos de lobas! Têm um fulgor estranho singular Os teus olhos febris...Incendiados!... (...) - Oh Perpétuas Febris!,,, - Oh Sempre Vivas!... - Oh Luz do olhar das Lobas Amorosas!... --------