Poesia inesperada Às vezes,
Poesia inesperada
Às vezes, num momento de verdade última e essencial, a beleza do verbo irrompe por entre a disciplina férrea da razão, onde não se espera, e invade tudo com a luz que projecta:
(...)a manhã de muitas maneiras: como um começo lustral, como um resto maltratado da noite, como o desespero de mais um dia.
São centelhas que iluminam e aquecem os dias frios.
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Publicado em 22 de Outubro de 2003