Bom gosto A qualidade deste blogue pode ser ilustrada no fragmento que segue: o sexo também é deixar o corpo ser assaltado. Pelas mãos ou pelo espaço. O sexo não tem nada de inovador. O sexo é inevitável. Discutir o sexo na arquitectura é discutir o corpo e a sua sensualidade e a sua fragilidade e as suas cicatrizes e as suas extensões. E a sua entrega aos espaços em que se move. O corpo é o elemento zero da arquitectura, o ponto onde tudo se inicia e precipita. No body is no space is no architecture. O corpo molda a parede que afecta o seu comportamento. Este é o mecanismo básico do espaço. E a qualidade é sempre uma dádiva... --------