Manhã (ontem, sol escapando entre a névoa; hoje, pintura rósea em tela anil) A primeira luz da manhã permite sempre o adoçar das esperanças, sem as alimentar mais do que o estritamente necessário à sobrevivência até à manhã seguinte. Não as deixar crescer ao ponto de se tornarem expectativas, envenenando a serenidade, é tarefa indispensável a quem respira. --------