Eco (passos ressoando através do tempo) Frente à luz incandescente, não me perguntes a que horas te quero ver; as horas foram devoradas pela água do mar que correu na tua voz e me inundou em vagas de sol. Vou procurar-te naquela estranha rua sem outro sentido que não o de cruzarmos os passos, em homenagem aos deuses que nunca se afastam demasiado. Não sei de outro caminho onde me perca com idêntica vertigem, igual deslumbramento, para me encontrar sempre no espelho dos teus olhos. --------