Descanso Quando durmo, nada sinto,
Descanso
Quando durmo, nada sinto,
e em mal e bem indistinto
nada posso conhecer:
não sei aquilo que sou,
nem o que fui, nem se vou
saber o que devo ser.
Pierre de Ronsard (1524-1585), in Alguns amores de Ronsard, trad. Vasco Graça Moura, ed. Bertrand, 2003.
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Publicado em 11 de Janeiro de 2004