Jura (com fervor) Never more,
Jura
(com fervor)
Never more, como disse o corvo do poema. A dor presente mais suportável do que a dor passada, a ausência mais leve do que a presença dos doirados fios, enredados nos passos a caminho daquilo a que, sempre em silêncio, chamava amor. A recusa da forma eleita em substituição do fundo inexistente. Sobreviver sem calor nem gelo. Sobreviver só.
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Publicado em 31 de Janeiro de 2004