Explicações acessórias (à volta do essencial) O amor é uma construção, não uma inspiração. Não depende especialmente do acaso, não mais do que tudo o resto na vida, mas depende imensamente do que fazemos com cada coincidência, com cada bifurcação. A desistência perante a usura dos dias, dos desencontros, das pequenas desilusões quotidianas, comporta sempre um risco: o de se tomar por impossibilidade a natural, superável, dificuldade; muitas vezes, assim se prepara o veneno letal para um amor que não foi. --------