Sem desculpa O azul voltou, com calor, e já ontem alegrava o dia. O ar tem aquela promessa de doçura que as tardes de verão irão cumprir, daqui a algumas luas. Então, porquê o cansaço, o inexplicável abandono de todo o entusiasmo, no sentido original, de toda a leveza, de todo o transporte da alma? Deve ser o peso inoportuno da lucidez tornada derrelicção. Amanhã passa. --------