Never a dull moment... Tantos livros à espera, empilhados junto à janela, comprados com gozo antecipado (Donna Tart, o tão falado Dan Brown, os contos de Richard Ford...); música que se quer ouvir sem estar a fazer mais nada, só a pairar dentro dela, num túnel privado e invisível; filmes comprados para suprir a desatenção ao tempo em que estiveram em exibição e que agora vão ser saboreados em fins de tarde de domingo, num sossego egoísta de tão puro. E falta de tempo ainda para tudo isto, os Códigos sem darem tréguas, o verão a prometer e a esquivar-se, caprichoso. E, no meio de tudo, no meio de nada, uma bolha retirada aos ponteiros do relógio, para pôr a vida lá dentro. --------