Liberdade poética (ou da irresistível subjectividade aparente) Até onde se pretende afirmar distanciamento, de vez em quando a liberdade poética trai um pouco do interior, mesmo que através de encenação (tanto da "traição" como do próprio "interior", talvez ambos puro divertimento). O "silêncio que conforta" existirá para o autor da frase? Ou é uma figura de estilo (à semelhança de uma outra que me fez sorrir em tempos: tenho um amigo que, sedutor e cativante, falava com olhar perdido da "solidão dos aeroportos"; garantia que produzia efeitos para além do previsto...)? É mera glosa do poeta fingidor? Never mind. A frase ficou muito bem. --------