Lamento (de Eurídice)    Que louco - lamenta ela -, me perdeu, desgraçada e a ti, Orfeu, louco desejo! Cruéis, de novo os fados me voltam a chamar e me fecha os olhos penumbrosos o sono. Agora adeus! Sou levada e, imensa, me circunda a noite. Em vão para ti estendo as mãos, ai de mim! Não mais de ti serei.  Virgílio, in Geórgicas, citado em Amor e morte na cultura clássica, de José Ribeiro Ferreira, ed. Ariadne.  --------