"Tudo o que manifestamos nas nossas vidas é um reflexo do que existe dentro de nós: o que consideramos ser o nosso próprio valor, o nosso direito à felicidade e o que merecemos obter na vida. Quando essas convicções mudam, o mesmo ocorre com a nossa vida.
(...) Tentar modificar alguém é extremamente frustrante e deprimente, mas aplicar a força que possuímos para efectivar a mudança nas nossas próprias vidas é motivo de grande regozijo.
(...) Gastam o seu tempo, a sua energia e as suas vidas utilizando a sexualidade como uma arma para procurar transformar alguém que não é capaz de as amar numa pessoa que o faça. Nunca funciona, mas é mais seguro, porque enquanto estão embrenhadas nessa luta nunca têm de lidar com a verdadeira intimidade e permitir que outro ser humano as conheça no sentido mais profundo. A maioria das pessoas receia-o. Por isso, apesar de a sua solidão as conduzir para relacionamentos, o medo faz com que escolham pessoas com quem a relação nunca poderá funcionar."
Robin Norwood, in Mulheres que amam demais, ed. Sinais de Fogo.
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