Importa-se de repetir?
"Concorda com a Carta de Direitos Fundamentais, a regra das votações por maioria qualificada e o novo quadro institucional da União Europeia, nos termos constantes da Constituição para a Europa?"
Isto é uma ironia ou uma afronta? Que parte do povo português está em condições de entender, de modo cabal, esta questão? Se esta pergunta for colocada aos meus alunos da licenciatura em Direito, e aos de 5º ano, naturalmente, a questão é entendida, espero. Mas parece que o universo abrangido não é exactamente esse, e todos sabemos que não serão as prováveis "campanhas de esclarecimento" que vão mudar as coisas. Que tal deixar de brincar com a cidadania e respeitar as pessoas, para variar?
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