La louve
Ela escreveu, sem rever para ser verdade, como sempre fazia: "Gosto de flores impossíveis, porque essas nunca são carnívoras. Por outro lado, o espaço entre a realidade e a ficção é o meu lugar preferido. (...) Nunca dissuado os outros de subirem às aras que entendem (mentira, mas soa bem; isso, para mim, é o apelo irresistível - a palavra como música da alma, como fazedora das meias verdades dilacerantes)."
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