Somos quem somos, e o amor (tomado aqui como afecto e atracção física e intelectual), mesmo existindo para lá de qualquer dúvida razoável, não é, por si mesmo, garantia de felicidade. É condição necessária, mas não suficiente, porque a reciprocidade plena é aferida em sintonia e consideração, que estão já noutro plano, mais difícil de atingir, e só aí poderá haver felicidade, na forma de dedicação, equilíbrio e intensidade.
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Rubedo (para H.) Somos quem
Rubedo
(para H.)
Publicado em 2 de Novembro de 2004