Da (im)precisão (conceptual)
O tempo nunca se perde, tal como a juventude ou a beleza - gastam-se, simplesmente, desaparecendo para sempre no mistério da vida. Ganha-seo amor, a felicidade maior de outro olhar, o conhecimento, a sabedoria. Perde-se a esperança, o poder, a ilusão, a alegria - e aqui não há Lavoisier que nos valha: algumas coisas ganham-se do nada, outras perdem-se em definitivo, e nem tudo se transforma. A entropia existe mesmo.
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