(Des)construções
Há em cada momento uma possibilidade letal, uma arma branca escondida na bainha das palavras, uma gestualidade quase inocente, quase branda, que mata e corrompe, seca e amachuca sem freio. Há em cada segundo que passa uma escolha iminente entre ser feliz ou perder-se, amar ou partir, querer ou deixar cair. É essa intensa, imensa liberdade, que traça a obscura linha de água a que chamamos sorte.
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