O motto do Modus, tomado de empréstimo a Goethe, aponta um caminho e uma teleologia: poder tornar-se plenamente quem na verdade se é, sem constrangimentos nem frustrações, sem o frio de só se ser visto pela metade e o desprazer do comedimento onde se deseja a entrega, foi eleito como o sentido para a vida neste espaço peculiar, exarcebado às vezes, sublimado outras tantas. Mas tornar-se quem se é não depende só da atitude própria, nem da convicção inteira ou mesmo da resiliência: depende também do meio, do todo, e acima de tudo da luz e do calor que se recebe do olhar que nos vê e onde nos revemos. Só assim se atinge aquilo que, com razoável insuficiência, pode ser designado como felicidade.