(ou do sentimento solitário) Porque a paixão não argumenta com as palavras da razão. Para a paixão é completamente indiferente aquilo que recebe do outro, quer exprimir-se por inteiro, quer transmitir a sua vontade, mesmo que não se receba em troca mais do que sentimentos ternos, cortesia, amizade ou paciência. Todas as grandes paixões são sem esperança, de outra forma não seriam paixões (...). Sándor Márai, in As velas ardem até ao fim, ed. Dom Quixote