Reflexos (da vida longa)
"O tempo não se mede tanto em termos de ordem cronológica banal, exterior, mas pelas intensidades do tempo que vivemos."
(...)
"A paixão é um momento incandescente do amor. O verdadeiro amor é aquele que se transcende naquilo que ama, e não aquele que fica prisioneiro daquilo que ama.(...) toda a paixão é a mesma paixão. Se ela se repete, ou se temos a impressão que revivemos uma grande paixão, é porque nenhuma paixão, mesmo a mais alta, em si mesma se esgota. Portanto, tem que ser perdida, reencontrada, reinventada, se não é uma simples ofuscação."
Eduardo Lourenço, in Expresso, revista Única, ed. 22 Janeiro 2004.
Publicado em 24 de Janeiro de 2005