Acertar as horas, as vidas, as pequenas e médias intendências, as solicitações do mundo, e deixar intacto o espaço de respiração. Alimentar os dias e retomar o tempo longo da leitura, voltar a cultivar as imagens que adornam a imaginação, e fazê-lo navegando no mar da proximidade íntima. Sentir o calor do vulcão sob a terra que se pisa com serenidade crescente, separar o trigo do joio, a verdade essencial do mínimo desconforto acessório, herança ingrata de passados cada dia mais remotos, evitáveis como escórias ainda poluentes mas prontas para a reciclagem necessária da memória. Aprender a viver através da conjugação, multiplicando o prazer do acerto em movimento.