As manhãs tinham desaparecido para parte incerta, levando consigo aquela impressão de amplitude para um dia incriado. Foram trocadas por noites que acabavam sempre sobre a madrugada, às vezes povoadas de conversas e de risos, outras revisitadas pelo negrume da inexactidão, reflexo condicionado em forma de dúvida desrazoável. Havia instantes em que o coração lhe pedia para ver o azul fresco do céu, relembrar a cor do mar antes, muito antes, das gaivotas voarem alto, mas logo se lembrava do essencial. Teria outro verde ao acordar. No fim da manhã.