Entre riso e sangue, cabeça e espada, entrada e saída, flor e escarro, sempre a vida, a vida sem mais nada, entre estrela e barro. Entre homens e bichos, entre rua e escadas, entre grito e nojo, a vida com seus lixos e mãos violadas, entre mar e tojo. Entre uivo e poema, entre trégua e luta, vida no cinema, no café, na cama, vida absoluta. António Rebordão Navarro