(...) Desce mais, desce apenas Ao mundo da solidão perpétua, Mundo não mundo, mas aquilo que não é mundo, Escuridão interna, privação E destituição de toda a propriedade, Dissecação do mundo do sentido, Evacuação do mundo da fantasia, Inoperância do mundo do espírito; Este é um dos caminhos, e o outro É o mesmo, não em movimento Mas abstenção de movimento; enquanto o mundo se move Em apetência, nos seus caminhos metalizados Do tempo passado e do tempo futuro. T. S. Eliot, in Burnt Norton, trad. Maria Amélia Neto.