Se eu como ele, o meu amor tão anterior assim ao próprio amor, o cajado e a pele por simbólica mão, e o perfume que em mim, então, talvez eu te fizesse sentir sem que o soubesse, ao certo, a chamamento à noite, falar muito de noite e nela adormecer. Longuíssima e final. Mas nova sempre. Reencarnando os tempos e as datas. De memórias tão curtas. E do fim mais final do esquecimento. Ter encontrado há pouco coisa dada há quantos anos? Trinta? «Não te esqueças de mim.». Ana Luísa Amaral