Será assim tão assustador aceitar que entre a "minha" e a "tua" sexualidade se desenha um imenso continente de silêncios e incomunicabilidades? Será assim tão difícil reconhecer que a sexualidade adquire tantas configurações mentais quantos os indivíduos? Será assim tão dramático celebrar o simples facto de a representação da sexualidade ser inevitavelmente infinita e contraditória? João Lopes, in A pornografia dos outros, DN, 27 de Agosto de 2005.