Onde estás? A alma anoitece-me bêbeda De todas as tuas delícias; um momento Escutei o sol, amorável adolescente, Tirar da lira celeste as notas de ouro do seu canto da noite. Ecoavam ao redor os bosques e as colinas; Ele no entanto já ia longe, levando a luz A gentes mais devotas Que o honram ainda. Hölderlin, trad. de Manuel Bandeira