Mas para quê tanto sofrimento, se nos céus há o lento deslizar da noite? Mas para quê tanto sofrimento, se lá fora o vento é um canto na noite? Mas para quê tanto sofrimento, se agora, ao relento, cheira a flor da noite? Mas para quê tanto sofrimento, se o meu pensamento é livre na noite? Manuel Bandeira